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Governador e vice realizam reunião de GESeg com 18 municípios do RS Seguro

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Implantada em julho passado, a Gestão Estatística em Segurança (GESeg) é uma das ações que integram o Eixo 1 do RS Seguro
Implantada em julho passado, a Gestão Estatística em Segurança (GESeg) é uma das ações que integram o Eixo 1 do RS Seguro - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini
Por Por Carlos Ismael Moreira/SSP Edição: Marcelo Flach/Secom

O governador Eduardo Leite e o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, realizaram, nesta quinta-feira (8/8), no Salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini, a reunião entre o colegiado de governo de Gestão Estatística em Segurança (GESeg).

Implantada em julho passado, a GESeg é uma das ações que integram o Eixo 1 do programa transversal e estruturante RS Seguro. A sistemática busca colocar em prática o uso aprimorado de dados estatísticos no combate ao crime nos 18 municípios priorizados pelo RS Seguro, por meio do monitoramento intensivo de quatro indicadores criminais (crimes violentos letais intencionais, roubo de veículos, roubo a pedestre e um indicador local variável).

Conforme Leite, a liderança do vice-governador Ranolfo tem proporcionado maior integração entre as forças policiais do Estado
Conforme Leite, a liderança do vice-governador Ranolfo tem proporcionado maior integração entre as forças policiais do Estado - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Para o governador Eduardo Leite, a liderança do vice-governador Ranolfo tem proporcionado maior integração entre as forças policiais do Estado. “É um momento excepcional para a área da segurança pública. As reuniões, que incluem todas as pontas – municipal, regional, agentes da segurança e núcleo de governo – tornam mais simples a identificação de prioridades para que estratégicas possam ser traçadas”, explicou.

O vice-governador Ranolfo enfatizou que a prática do RS Seguro, inovadora, aperfeiçoa a troca de informações entre todos os agentes da segurança pública. “O foco nos 18 municípios trará resultados estratégicos na redução de indicadores de criminalidade que serão refletidos em todo o Estado”, ponderou.

Para fazer o monitoramento dos quatro indicadores nos 18 municípios, a Unidade de Coordenação do Programa do RS Seguro, o Observatório da Secretaria de Segurança Pública, a Brigada Militar, o Instituto-Geral de Perícias e a Polícia Civil elaboraram um processo com ciclos mensais de Gestão de Estatística em Segurança, com quatro instâncias de análise, a GESeg.

O trabalho de avaliação e estratégia tem início em reuniões integradas entre as unidades operacionais dos municípios priorizados até chegar a um colegiado de governo, quando os planos de ação são avaliados diretamente pelo governador e pelo vice. Essa última instância, chamada de A1, se concretiza na reunião que ocorre sempre na segunda quinta-feira de cada mês – em agosto, a reunião ocorreu nesta quinta (8/8).

Reunião que ocorre sempre na segunda quinta-feira de cada mês foi realizada no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini
Reunião que ocorre sempre na segunda quinta-feira de cada mês foi realizada no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Exemplo que vem dos EUA

Os ciclos de Gestão de Estatística em Segurança Pública (GESeg), para avaliação do combate ao crime, Eixo 1 do RS Seguro, têm inspiração em modelo criado nos Estados Unidos há mais de duas décadas e replicado em outras nações. Lançado como alternativa eficaz e inovadora para análise de indicadores de violência, o projeto Compare Statistics (CompStat) entrou em operação em Nova York no ano de 1994.

Surgido em uma crise de violência na cidade, o CompStat visa a redução da criminalidade, a consolidação dos estudos estatísticos e a manutenção de índices de violência. O programa consiste no registro e análise computadorizados dos índices de criminalidade aliados a reuniões com a cúpula das polícias, investigadores e agentes da ponta.

Os números são cruzados com bancos de dados geográficos, desenhando o “mapa da criminalidade”, o que possibilita aprimorar o atendimento à população e utilizar a inteligência no emprego do efetivo policial. Com este método, o CompStat contribui para ampliar a sensação de segurança e a qualidade de vida da população. Desde a sua criação, o exemplo de Nova York foi espelhado por várias cidades americanas e do Canadá. No Brasil, São Paulo e Minas Gerais utilizam bases similares.

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