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Governo do Estado transfere controle da Sulgás para a Compass Gás & Energia

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A cerimônia de transferência do controle da Sulgás foi realizada no Palácio Piratini
A cerimônia de transferência do controle da Sulgás foi realizada no Palácio Piratini - Foto: Rodrigo Ziebell/GVG

O contrato de transferência do controle da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) para a Compass Gás & Energia foi assinado na tarde desta segunda-feira (3/1) em cerimônia realizada no Palácio Piratini. A empresa, pertencente ao Grupo Cosan, venceu o leilão de privatização realizado em outubro do ano passado, na sede da B3, em São Paulo, com uma oferta de R$ 927.799.896,55.

O governador Eduardo Leite destacou o ganho de eficiência que será viabilizado com a entrada do grupo privado na gestão da companhia. “O Estado e o povo gaúcho ganham neste processo, não apenas pelos recursos oriundos da privatização, que estão viabilizando investimentos estratégicos para infraestrutura, escolas, hospitais e outras áreas, mas também pelo fortalecimento da Sulgás dentro de um mercado complexo e que passa por transformações”, afirmou.

“Com a gestão do setor privado, há maior capacidade de investimento e maior agilidade na tomada de decisões, já que uma empresa estatal precisa cumprir uma série de ritos burocráticos que inevitavelmente impactam na qualidade dos serviços e na capacidade de acoplar novas tecnologias. Isso é um ganho que se tem com a entrada da iniciativa privada, sob a regulação, fiscalização e acompanhamento do Estado”, disse o governador.

A Sulgás iniciou a comercialização de gás natural em 2000, com a conclusão do gasoduto Bolívia-Brasil, e desde sua criação, em 1993, atua como uma sociedade de economia mista. A Compass arrematou 51% do capital social da companhia, que pertencia ao governo gaúcho. Os 49% restantes pertencem à Petrobras Gás S.A. (Gaspetro).

Atualmente, a empresa conta com uma rede de distribuição de aproximadamente 1,4 mil quilômetros, atendendo mais de 68 mil clientes em 42 municípios, com uma média de 2 milhões de metros cúbicos de gás natural distribuídos por dia. A empresa opera os serviços de gás canalizado em modelo de concessão, com vigência até agosto de 2044.

O CEO da Compass Gás e Energia, Nelson Gomes, ressaltou que o mercado brasileiro de gás natural passa por um momento de transformação e que a privatização da Sulgás marca esse processo, sendo a primeira em cerca de 20 anos no setor. Destacou ainda que o grupo não busca uma ruptura com o trabalho que vinha sendo executado no Estado, mas sim a soma de experiências. “O gás natural promove o desenvolvimento das cidades, e a experiência que adquirimos ao longo de mais de dez anos de gestão na distribuição desse energético, unida ao belo trabalho que vem sendo conduzido pela Sulgás, vai beneficiar a população e a economia do Rio Grande do Sul”, explicou.

O plano de investimentos para a companhia é de cerca de R$ 300 milhões nos próximos cinco anos, com possibilidade de ampliação a partir de novas soluções para o suprimento de gás.

Para o presidente da Sulgás, Carlos Ivan de Cólon, o novo momento da companhia é uma oportunidade de crescimento. “Esse passo é importante para o Rio Grande do Sul e para o Brasil. Como empresa privada, a Sulgás ficará mais ágil, podendo viabilizar mais investimentos. Terá mais ferramentas para crescer e buscar novas fontes de suprimento, fazendo do Rio Grande do Sul um Estado mais competitivo”, projetou.

Compass

A Compass Gás & Energia foi fundada pelo Grupo Cosan em 2020, com o propósito de criar alternativas de gás e energia mais competitivas aos clientes e à sociedade.

O grupo é responsável pela gestão da Comgás, de São Paulo, a maior distribuidora de gás encanado do país. Além da distribuição, a atuação da nova empresa está focada em outro três segmentos: infraestrutura e originação de gás natural, aumentando o acesso à oferta de gás do pré-sal e conectando a Baixada Santista e o Estado de São Paulo ao mercado global de gás; comercialização de gás; e geração térmica a gás, transformando gás em eletricidade e trazendo segurança ao sistema elétrico.

Texto: Thamíris Mondin
Edição: Secom

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