O vice-governador José Paulo Cairoli acompanhou com satisfação, em Não-Me-Toque, a divulgação dos números da Emater que projetam a maior safra de grãos da história do Rio Grande do Sul. Os produtores gaúchos devem colher um total de 30,8 milhões de toneladas, com um valor bruto da produção na casa dos R$ 29 bilhões.

“Nós vemos aqui o ânimo do produtor e das empresas com a perspectiva desse aquecimento altamente significativo. E mais uma vez o setor primário, do agronegócio, tem feito a sua parte no desenvolvimento da economia do nosso Estado, do nosso país”, afirmou o vice-governador.

Cairoli passou dois dias percorrendo os pavilhões da Expodireto-Cotrijal, olhando as novidades e participando de fóruns de debates: “Acho extremamente importante que nós, enquanto Poder Público, saiamos do gabinete e vamos ao encontro daqueles que fazem o Estado andar”.

O vice-governador ressaltou o importante papel desempenhado pelo setor agropecuário, colhendo safras cada vez melhores no atual governo. “Isso para nós, enquanto Estado, é extremamente importante. Se olharmos sob a perspectiva desse crescimento e do faturamento, mexe com toda a economia, desde a pensão, o restaurante, o posto de gasolina e todo o interior do nosso Estado.”

A soja tem sido a grande estrela da produção gaúcha, responsável por mais da metade do valor bruto da produção de grãos desta safra (R$ 18,1 bilhões de um total de R$ 29 bilhões). As projeções da Emater apontam para uma produção de 16,8 milhões de toneladas de soja a serem colhidas em uma área plantada de 5,5 milhões de hectares (o equivalente a 3.048 quilos por hectare).

“Se olharmos especificamente para a soja, que é exportada, não tem imposto direto. Mas todo esse movimento que a soja faz é importante, pois gera riqueza e renda para o produtor, portanto, movimenta a máquina. É sem dúvida nenhuma uma melhora significativa nas contas do Estado e na economia como um todo”, ressalta.

Cairoli destaca que há empresários do setor comercial que se preocupam muito com a soja, “pois eles veem no aumento da produção e do preço um significado de melhora nas suas vendas. Isso é a realidade do campo para a cidade. Então vai haver uma grande mexida na economia a partir de agora”, projeta.

Na feira, que acontece de 6 a 10 de março em Não-Me-Toque, o vice-governador foi homenageado com o prêmio Líder do Agronegócio 2017. “É um orgulho para todos nós produtores ver uma exposição desta importância. Sempre penso que exposições e feiras têm de ser desta forma (como a Expodireto). Aqui que se faz negócios”, descreveu.

O vice-governador tem acompanhado a evolução da Expodireto-Corijal ao longo dos anos e constata que está cada vez melhor e maior. “Uma cidade que tem 14 mil habitantes, uma cidade pequena, consegue fazer uma exposição que é um orgulho para nós, com participação de toda a comunidade, com a liderança do Nei Mânica, é resultado de muito esforço, de muito trabalho”, finaliza.