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Estado entrega laudos de moradias de acolhidos nos Centros Humanitários em Porto Alegre e Canoas

Documento integra requisitos para acesso aos programas habitacionais do governo federal

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Duas pessoas ingressando no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas, com seus pertences (malas e bolsas)
Centros são solução transitória para oferecer dignidade e proteção às famílias desabrigadas - Foto: Joel Vargas/GVG
Por Juliane Soska/Ascom GVG

O governo do Estado encaminhou, nesta terça-feira (1/10), 59 laudos das casas das famílias acolhidas nos Centros Humanitários de Acolhimento, para as prefeituras de Porto Alegre e de Canoas. Os pareceres, realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) com apoio técnico da Universidade do Vale do Taquari (Univates), avaliaram as condições de risco, bem como inabitabilidade ou habitabilidade das residências que foram atingidas pelas enchentes em abril e maio.

Além disso, os laudos compõem os documentos que devem ser entregues pelas prefeituras ao governo federal para garantir, aos desabrigados, acesso a programas habitacionais.

O vice-governador Gabriel Souza, que coordena o projeto dos centros, celebrou a conclusão dessa etapa do trabalho que vem sendo conduzido pelo Estado desde o primeiro momento de emergência até a abertura e manutenção dos espaços de acolhimento. Segundo ele, a medida contribui para acelerar o processo de entrega das novas moradias.

“Queremos que essa espera termine rápido, para que as famílias acolhidas temporariamente tenham um lar para chamar de seu, com dignidade e qualidade para seguir com suas vidas”, disse Gabriel.

Dos 59 laudos, 45 foram classificados como vermelho, que significa residência destruída, ou laranja, que representa a interdição definitiva. Desses, 13 são de Porto Alegre e 32 de Canoas. Os demais não tiveram risco declarado.

Outros endereços que não foram localizados inicialmente deverão serão avaliados após envio de mais informações pelas prefeituras.

Sobre os centros

Os Centros Humanitários de Acolhimento foram criados pelo governo do Estado como uma solução transitória para oferecer dignidade e proteção às famílias desabrigadas, enquanto aguardam suas moradias definitivas.

Instalados em Porto Alegre e Canoas, os centros foram financiados com recursos do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e são geridos pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) – agência da Organização das Nações Unidas. Atualmente, 838 pessoas estão acolhidas nos centros Vida (Porto Alegre), Recomeço e Esperança (Canoas).

A ação integra o Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. 

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