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Em Cachoeira do Sul, vice-governador apresenta investimentos estaduais em infraestrutura e no campo

Gabriel Souza participou de uma reunião-almoço na Câmara de Agronegócio, Comércio, Indústrias e Serviços nesta quarta (11/6)

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Gabriel Souza falando ao microfone para uma plateia que pode ser vista, parcialmente, de costas, em reunião almoço na região Central do Estado.
O vice-governador destacou que o RS subiu nove posições em qualidade de rodovias no ranking do Centro de Liderança Pública - Foto: Rodrigo Ziebell/GVG
Por Aline Duvoisin/Ascom GVG | Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

O vice-governador Gabriel Souza apresentou, nesta quarta-feira (11/6), a palestra “Presente e futuro do RS – Ações para o desenvolvimento de Cachoeira do Sul e região” em reunião-almoço na Câmara de Agronegócio, Comércio, Indústrias e Serviços (Cacisc) do município da região Central. Os principais destaques da palestra foram os investimentos feitos pelo Estado em infraestrutura, sobretudo em estradas, a busca por melhorias nas ferrovias e as políticas de irrigação e manejo do solo.

Gabriel salientou a melhora da qualidade das rodovias gaúchas, registrada em 2024 pelo ranking do Centro de Liderança Pública. “Há um ranking nacional de competitividade que compara os índices de todos os 27 Estados brasileiros, e nós crescemos nove posições em qualidade de rodovias, passando de 16ª para o 7º lugar”, explicou. Essa melhora reflete os investimentos que vêm sendo feitos pelo Estado. Entre 2019 e 2025, foram R$ 4,2 bilhões aplicados em rodovias.

A ERS-403 está passando por importantes melhorias, incluindo a revitalização de trechos já asfaltados e a pavimentação de outros trechos. Em Rio Pardo e Cachoeira do Sul, 35 quilômetros já pavimentados receberam nova capa asfáltica e sinalização, somando R$ 8 milhões em investimentos. Outro destaque é a pavimentação de seis quilômetros em Rio Pardo. O contrato está em fase de finalização e as obras devem iniciar no segundo semestre de 2025. Adicionalmente, entre o km 24 e o km 45, em Cachoeira do Sul, está em andamento a pavimentação de 21 quilômetros, restando apenas seis para a conclusão. O investimento total é de R$ 38,3 milhões.

Apoio à agricultura familiar 

Durante o painel, o vice-governador também falou sobre as ações do Estado para o enfrentamento da estiagem e a resiliência climática no campo. "Para preparar o Rio Grande do futuro, nós precisamos ter mais resiliência climática em relação à proteção contra enchentes e aos eventos dramáticos do clima. Precisamos de ações para lidar com muita água, mas também com a ausência dela, a partir de políticas de irrigação e de manejo do solo”, disse. 

Gabriel lembrou que, em 20 anos, o Estado teve seis estiagens severas que levaram a quebras de safra e à alta volatilidade econômica. Para lidar com esse cenário, desde 2019, já foram investidos mais de R$ 350 milhões em ações emergenciais, sistemas de outorga, obras em barragens, energia e irrigação.

Na terça-feira (10/6), o governo do Estado lançou os programas Operação Terra Forte e Milho 100%. Juntas, as iniciativas irão destinar R$ 480 milhões para a retomada produtiva da agricultura familiar. O Operação Terra Forte é a maior ação de recuperação de solos no Estado, englobando diagnóstico de propriedades, apoio técnico especializado e patrulhas agrícolas mecanizadas. A previsão é que 15 mil agricultores sejam diretamente beneficiados pelo programa e que até 150 mil unidades sejam impactadas de forma indireta. Já o programa Milho 100% consiste em um subsídio da totalidade do valor gasto em sementes de milho e sorgo, visando à redução dos custos na produção e à autossuficiência na cadeia de carnes e lácteos.

Além disso, o governo do Estado anunciou, no ano passado, por meio do Programa de Irrigação, R$ 200 milhões para mitigar os efeitos da estiagem e apoiar as comunidades afetadas. Até o momento, foram destinados R$ 39,4 milhões para que produtores rurais possam investir em projetos de irrigação, beneficiando o cultivo de soja, milho, pastagem e frutas, entre outras.

Ferrovias

Gabriel ainda apresentou um panorama sobre a atual situação das ferrovias no Rio Grande do Sul e falou sobre o empenho do Estado para melhorar a Malha Sul em solo gaúcho. Ele lembrou que, em 1997, houve uma concessão federal das ferrovias dessa malha (que também abrange Santa Catarina e Paraná) para a América Latina Logística, a qual se fundiu com a Rumo. “Essa concessão vence no início de 2027. Toda a modelagem da nova licitação e todas as decisões sobre o que ocorrerá com as ferrovias do Sul do Brasil a partir do ano que vem serão tomadas agora”, detalhou.

A Rumo opera hoje 7,2 mil quilômetros da Malha Sul. No início da concessão, havia 3.823 quilômetros em funcionamento no território gaúcho, mas isso diminuiu significativamente nos últimos anos. "Antes da enchente, eram apenas 1.680 quilômetros; após a enchente, são apenas 921. É lamentável o que eles fazem com a Malha Sul, em especial com a parte dela que fica no Rio Grande do Sul”, constatou o vice-governador. 

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