Grupo de Trabalho é criado para buscar soluções habitacionais em Porto Alegre
Vice-governador e prefeito da capital trataram sobre situação das famílias nos Centros Humanitários de Acolhimento
Publicação:
Nesta quinta-feira (19/12), o vice-governador Gabriel Souza se reuniu com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, para discutir a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado para desenvolver soluções habitacionais para os 178 grupos familiares que ainda se encontram no Centro Humanitário de Acolhimento Vida, no bairro Rubem Berta, na Zona Norte da Capital. O encontro também contou com a presença da secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e do secretário-adjunto de Habitação e Regularização Fundiária, Roger Vasconcellos.
Durante a reunião, eles trataram das possíveis soluções a curto prazo para destinar os acolhidos que, só no Centro Vida, somam 362 pessoas. O GT ficará responsável por explorar alternativas de habitação, entre elas o modelo de moradias temporárias, aluguel social e estadia solidária, como resposta à necessidade urgente dessas famílias.
O vice-governador, que preside o Comitê Gestor dos Centros Humanitários de Acolhimento, reforçou que o governo estadual vem trabalhando em várias frentes para encontrar as melhores soluções para que os abrigados possam ter um lugar digno para morar. “Na ausência de iniciativas habitacionais oferecidas pelo governo federal, o Estado, em conjunto com a prefeitura de Porto Alegre, vai trabalhar para que todos tenham as melhores acomodações possíveis. Este é um dos projetos mais bonitos que desenvolvemos para apoiar os gaúchos atingidos e queremos encerrar esse ciclo garantindo o encaminhamento de todos para um novo lar”, avaliou Gabriel.
O prefeito afirmou que o diálogo está sempre aberto com o governo do Estado para construção de soluções. “Mantemos contato permanente com o vice-governador para encontrarmos uma alternativa conjunta de habitação popular para atender quem foi atingido pela enchente. As parcerias entre os governos são fundamentais para melhorar a vida da cidade e das pessoas”, afirmou Melo.
Uma resolução do Comitê Gestor de Monitoramento dos Centros Humanitários de Acolhimento, publicada em 13 de dezembro, definiu que o funcionamento das estruturas seja prorrogado até o final de junho de 2025. Nesse período de seis meses, as instituições envolvidas na gestão dos centros, incluindo a Organização Internacional para Migrações (OIM), as prefeituras e o governo do Estado deverão adotar medidas para destinar os acolhidos para moradias temporárias ou definitivas.